quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Compreendendo o porquê de tanta guerra na Ásia e África através da música 'War'



No 9º ano, trabalhamos com os continentes: América, Ásia e África, e após trabalharmos esses conteúdos, trabalhar um conteúdo falando o que mudou depois da colonização e das duas grandes guerras mundiais para esses continentes. Fazer o aluno entender o porquê de tanta guerra na Ásia e África. Quais suas causas e consequências ( desigualdade social, racismo, fome....). "Sabemos que o colonialismo e o imperialismo contribuíram para tornar a maioria dos países africanos e asiáticos os mais pobres do mundo. Depois da 2ª Guerra Mundial, grande parte desses países se tronaram independentes. Entretanto, continuaram nações subordinadas aos interesses dos países imperialistas. Pobres e famintos, esses países conquistaram sua independência ou por guerras de libertação (com consequências até os dias de hoje), ou a concessão pacífica da independência pelas metrópoles." Esse tema é bem atual, pois associa as guerras mundiais as suas consequências, não só local, mas mundial, também. E em todos os níveis: social, econômico..... Ou seja, cria uma criticidade nos adolescentes sobre o o tema.

 Professores:

ANDERSON PEREIRA DA SILVA;
FABIO ALEXANDRE DOS SANTOS JUNIOR;
GERALDO ALEX HAGEMEYER;
JOSIMAR NUNES PEREIRA DE FREITAS;
MARIA CÉLIA SILVA RÚBIA ABREU 

PROFESSOR ORIENTADOR 
Maurício Sogame 

MÚSICA 
"War (Guerra)" - Bob Marley Compositores: Allen Cole / Carlton "Carlie"Barrett 

LEGENDA / TRADUÇÃO
www.letras.mus.br

ROTEIRO HISTÓRIO 
Maria Celia Silva; 
Rubia Abreu 

 ROTEIRO DE IMAGENS
Geraldo Alex Hagemeyer;
Anderson Pereira da Silva 

 EDIÇÃO 
Josimar Nunes Pereira de Freitas;
Fabio Alexandre dos Santos Júnior 

VITÓRIA
2012

sábado, 7 de novembro de 2015

Comunidade Bento Rodrigues: É possível capitalizar essas VIDAS perdidas?


Hoje destruído pela Barragem da Samarco, a Comunidade Bento Rodrigues um dia ja foi assim. Características típicas de interior, de povo acolhedor e trabalhador, porém, tudo virou lama...

Conheça a Comunidade de Bento Rodrigues, Mariana MG
Comunidade Bento Rodrigues: É possível também capitalizar essas VIDAS perdidas?Hoje destruído pela Barragem da Samarco, a Comunidade Bento Rodrigues um dia ja foi assim. Características típicas de interior, de povo acolhedor e trabalhador, porém, tudo virou lama...As vidas perdidas no rompimento da barragem em MG serão indenizadas como mesmo? Que critérios serão levados em consideração para se restituir? É possível também capitalizar essas VIDAS perdidas?Créditos: Top Cultura / TV CulturaVideo Original em https://www.youtube.com/watch?v=BoXpQiMJj1E #barragemSamarco #bentorodrigues #mg #rompimentobarragem #barragemsamarco #samarco #mg
Posted by Josimar Nunes on Sábado, 7 de novembro de 2015


Segundo informações¹ do Portal G1, o volume vazado em Mariana equivale a 1/3 da capacidade da Guarapiranga.
Imagem publicada originalmente no Portal G1
As vidas perdidas no rompimento da barragem em MG serão indenizadas como mesmo? Que critérios serão levados em consideração para se restituir? É possível  capitalizar essas VIDAS perdidas?

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¹Informações disponíveis em <http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/11/volume-vazado-em-mariana-equivale-13-da-capacidade-da-guarapiranga.html > acesso 07 nov 2015

*Video Original em https://www.youtube.com/watch?v=BoXpQiMJj1E.
Créditos: Top Cultura / TV Cultura

terça-feira, 3 de novembro de 2015

"Quanto mais capacitado, mais desvantagem o negro ou pardo tem em relação ao branco" diz pesquisa do MTE

Fonte: RAIS, 2014 apud Martins 2015
Sabe por que temos que discutir racismo? Então, senta aqui... deixa eu explicar: Dentre outras coisas, porque conforme revela a pesquisa do Ministério do Trabalho, relatada por Raphael Martins, "mesmo quando graduados, brancos recebem 47% a mais que negros". Ou seja, em um sistema estruturalmente racista, falar sobre inclusão puramente do ponto de vista econômico não 'da conta' de efetivar a equidade.

Os parágrafos seguintes deste post, escritos por Raphael Martins¹, fazem um detalhamento sobre a referida pesquisa e revelam dentre outras coisas, que a disparidade salarial aumenta de acordo com a pigmentação da pele. Ou seja, na prática, ter uma maior concentração de melanina na pele, reflete numa menor remuneração no mercado de trabalho.

"Entre graduados, brancos ainda ganham 47% mais que negros" 
por Raphael Martins

A disparidade salarial entre raças ainda é um realidade no Brasil. Para cada 100 reais ganhos por trabalhadores brancos com ensino superior, um negro graduado ganha 67,58 reais. A média de salário entre negros formados é de R$ 3.777,39 contra R$ 5589,25 de brancos, quantia 47% maior.

A informação é da pesquisa Características Do Emprego Formal da Relação Anual De Informações Sociais (Rais) 2014, divulgada pelo Ministério do Trabalho. 

Para a população identificada como parda, a diferença é um pouco menor: R$ 72,35 para cada R$ 100 entre brancos. 

Os dados mostram também que, quanto mais capacitado, mais desvantagem o negro ou pardo tem em relação ao branco quando o assunto é o dividendo ao fim do mês. 

A menor diferença de brancos para negros, portanto, está entre analfabetos: a média salarial de brancos que não sabem ler ou escrever é de R$ 1.249,35 , enquanto para negros é de R$ 1.144,48 (R$ 91,61 para cada 100). 

Negros ou pardos ganham cerca de 90% do salário de brancos em todas as classificações de estudo mais baixas, até o ensino fundamental completo. Dali em diante que a diferença cresce. Quando entram na universidade, a relação chega a ficar abaixo dos 80%. 

Ao completar o ensino superior, o salário de todos dão um salto, mas ele é mais expressivo entre brancos. A média salarial pula de R$ 2.719,98 para os R$ 5.589,25 — aumento de 105%. Entre negros, a diferença parte de R$ 2.252,55 para os R$ 3.777,39 — ou 67% a mais.

Na média total, contando todos os graus de instrução, os rendimentos médios dos trabalhadores negros representam 69,58% em relação aos brancos em 2014, enquanto em 2013 eram 70,13%.

Para Ronaldo Barros, chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do governo federal, barreiras subjetivas como o racismo ainda fazem com que haja uma presença muito menor de executivos negros, presentes nos altos postos de trabalho, impedindo uma maior remuneração.

“Também há a ausência de negros em cursos superiores que pagam melhor e tem maior nível de formação, caso da medicina, engenharia e direito, por exemplo”, diz. “A Lei de Cotas nas universidades vem corrigindo lentamente essa presença, mas com três anos, ela não teve tempo de formar as primeiras turmas e colocá-las no mercado. Talvez nos próximos anos tenhamos uma redução dessa diferença.”

Uma pesquisa da Seppir mostra que, em 2003, o número de negros com 12 anos ou mais de estudo, o que mostra presença nas universidades, atingiu 27,6 milhões de pessoas. Em 1993, eram apenas 4,1 milhões — quase sete vezes mais em 20 anos.

Houve junto uma queda da participação de jovens negros de 16 a 24 anos no período, de 28,6% do em 1993 para 19,1% em 2013. Como o desemprego no Brasil era baixo há dois anos, esse índice pode apontar um retardamento voluntário na busca por emprego para estudar por mais tempo.

Ainda assim, a participação dos negros na população economicamente ativa subiu. No ínicio dos anos 90 eram mais de 66 milhões de negros em atividade, enquanto em 2013 chegaram a 103 milhões de pessoas.

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¹Publicado originalmente em < http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/entre-graduados-brancos-ainda-ganham-47-mais-que-negros > acesso 03 nov 2015.

Projeto de Atriz Capixaba estímula estudo e difusão da história e cultura africana

Texto por Monique Rocha:

A Verdadeira História do Saci Pererê" é um conto da atriz e cantora Monique Rocha. A história é uma adaptação do folclore do Saci Pererê, que mescla os mitos dos orixás e ainda fatos que aconteceram na época da escravidão.

A história virou vídeo pelas lentes de Caio Perim e traz uma trama que apresenta drama, suspense e humor, levando o espectador a viajar e refletir sobre a luta dos negros que foram escravizados, mostrando detalhes de sua cultura, como religião e música. A pitada de humor fica por conta da figura do Saci Pererê que é um dos maiores personagens do folclore brasileiro. 

A História é Negra é um projeto de contação de histórias desenvolvido por Monique Rocha, baseada na Lei nº 10.639/03-MEC, que estimula o estudo e a difusão da história e cultura africana e dos seus descendentes. São contadas histórias ou fatos reais sobre o negro escravizado no Brasil de maneira lúdica e leve, tendo como auxílio fantoches, adereços e músicas de matriz africana. O intuito é retratar a realidade fazendo nascer o respeito e o orgulho desse povo que tanto contribuiu para a formação do Brasil. 

Monique Rocha (atriz, cantora, artista plástica e arte educadora) é acompanhada pelo percussionista Tiago Folador (músico, capoeirista e estudante de Artes Plásticas), dando nome a esse encontro de Grupo Sarará. 

O vídeo foi pensado para ser usado no âmbito educacional, mas a história é registrada no EDA (Escritório de Direitos Autorais). Qualquer uso indevido sem autorização prévia, poderá causar processos judiciais.


A Verdadeira História do Saci Pererê
"A Verdadeira História do Saci Pererê" é um conto da atriz e cantora Monique Rocha. A história é uma adaptação do folclore do Saci Pererê, que mescla os mitos dos orixás e ainda fatos que aconteceram na época da escravidão.A história virou vídeo pelas lentes de Caio Perim e traz uma trama que apresenta drama, suspense e humor, levando o espectador a viajar e refletir sobre a luta dos negros que foram escravizados, mostrando detalhes de sua cultura, como religião e música.A pitada de humor fica por conta da figura do Saci Pererê que é um dos maiores personagens do folclore brasileiro.A História é Negra é um projeto de contação de histórias desenvolvido por Monique Rocha, baseada na Lei nº 10.639/03-MEC, que estimula o estudo e a difusão da história e cultura africana e dos seus descendentes. São contadas histórias ou fatos reais sobre o negro escravizado no Brasil de maneira lúdica e leve, tendo como auxílio fantoches, adereços e músicas de matriz africana. O intuito é retratar a realidade fazendo nascer o respeito e o orgulho desse povo que tanto contribuiu para a formação do Brasil.+Info:
Posted by Josimar Nunes on Terça, 3 de novembro de 2015
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¹ Vídeo disponível originalmente em < https://www.youtube.com/watch?v=Nv3bnLZpefU > acesso 03 Nov 2015

Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o blog: www.blogdojosimarnunes.blogspot.com.br

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